Num mundo globalizado temos muita informação, mas sempre descobrimos coisas novas. Num blogue amigo descobri esta homenagem a um autor e intérprete que desconhecia (link para a Ponte de Palavras) e vai daí decidi homenagear também, mas com uma intérprete que conheço bem melhor:
Aqui ficam as palavras deste autor que morreu aos 50, numa vida que começou em Belo Horizonte, a minha terra de eleição. Se eu escrevesse este poema não pedia ao meu amor para me levar para onde Deus me pudesse ouvir, mas sim para o Brasil, para Belo Horizonte!
Sabe o que eu queria agora, meu bem?
Sair, chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também
Que me oferecesse um colo, um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém
Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender por que se agridem
Se empurram pr´um abismo
Se debatem, se combatem sem saber
Meu amor
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Minha dor
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair
Adeus.
Vander Lee
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